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06/03/2020
Mara Hope: 35 anos do encalhe mais famoso do litoral de Fortaleza

Hoewel de constructiemethoden van de horloges min of replica horloges meer vergelijkbaar zijn, moet er rekening replika breitling mee worden gehouden dat zonder de nodige ervaring met het model en het merk in kwestie, er een risico bestaat op schade. En replica horloges zijn delicate objecten.

 

Quando zarpou da baía de Port Neches, no Texas, o petroleiro Mara Hope não tinha Fortaleza no trajeto. Condenado anos antes por um incêndio na casa de máquinas, o navio deixou os Estados Unidos com destino a Taiwan, onde seria desmontado. Em 6 de março de 1985, problemas no rebocador forçaram a embarcação a ancorar no antigo Porto do Mucuripe. Pelo visto, foi paixão à primeira vista: a rápida passagem, que deveria durar dias, faz hoje 35 anos.

A perspectiva do Mara Hope enquanto observador solitário da cidade é tema do filme "O Sentinela da Frágil Fortaleza", do cearense Alexandre Vale, com estreia marcada para este ano (Assista trailer do filme aqui). No curta, o músico paraibano Pantico Rocha encarna com sua voz o próprio navio,replica uhren deutschland legal que confessa seus amores, revoltas e desilusões ao longo de mais de três décadas em Fortaleza.

Não é de hoje que a embarcação, de vista única para a cidade, inspira fascínio. Em 23 de março de 1985, quando primeiro noticiou a presença do Mara Hope no Ceará, edição do O POVO já registrava que o navio havia virado "atração e curiosidade" na Praia Formosa. De lá para cá, o encalhe virou parte fixa do cenário da capital cearense, além de parada obrigatória para qualquer passeio turístico pela orla da cidade. Mesmo com a estrutura condenada, não são raros os que se aventuram em escalar e até a saltar de cima do gigante de aço.

A história de como o Mara Hope veio parar ali, no entanto, é cheia de outras curiosidades. Ancorado no antigo Porto do Mucuripe para reparos do rebocador Progress II, levado ao estaleiro da Indústria Naval do Ceará (Inace), a embarcação acabou se soltando das amarras durante uma forte tempestade. Dali, seguiu à deriva por cerca de uma milha, até encalhar no mesmo local onde se encontra hoje, a cerca de 700 metros da Ponte Metálica.

Mesmo nada discreto, o encalhe "passou batido" por um bom tempo pela imprensa local. No mesmo dia de 6 de março, a cidade se mobilizava em torno de uma de suas maiores tragédias da década, quando a explosão de uma caldeira na antiga usina Lindoya, na avenida Francisco Sá, deixou dez mortos e mais de três dezenas de feridos. Durante semanas, os bombeiros e a Defesa Civil conduziram operações para resgatar feridos entre os escombros da tragédia.

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Tido como um problema de fácil resolução e relegado a segundo plano, o Mara Hope só teve tentativas de "resgate" no mês seguinte. Em 9 de abril, O POVO noticiava o envio do rebocador Registro, da Petrobras, para uma operação de reparos e tentativa de reflutuação do navio. Naquele dia, o capitão dos Portos do Ceará, comandante Francisco Nogueira de Oliveira, cravava o prognóstico: "Está garantido que a popa do Mara Hope vai flutuar".

O "prazo máximo" prometido por Oliveira, de 30 dias, se revelou bem mais otimista que a realidade. Após inúmeras tentativas de reflutuar a embarcação, a empresa proprietária resolveu recuperar o que podia da estrutura e abandonar o navio à própria sorte. 35 anos depois, como qualquer outro navio naufragado na costa brasileira, o Mara Hope é propriedade da União, não existindo quaisquer planos para sua remoção - o custo seria elevado demais. (pesquisa histórica de Fred Souza)

Fonte: O Povo

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